Património

2025-11-01

Disparam as multas por falhas no registo da condução e repouso dos motoristas

A Guarda Nacional Republicana (GNR) detetou 567 infrações relacionadas com tacógrafos entre os dias 24 e 30 de outubro, durante várias operações de fiscalização rodoviária em todo o país.

O tacógrafo é um equipamento obrigatório nos veículos pesados de mercadorias e passageiros que regista a velocidade, a distância percorrida e os tempos de condução e repouso dos motoristas. O objetivo é garantir o cumprimento das normas de segurança rodoviária e evitar a fadiga na condução.

A Guarda associa este número mais elevado com os novos aparelhos controladores de tacógrafos digitais que chegaram recentemente aos comandos e após a formação dada aos militares para trabalharem com os novos equipamentos.

O incremento da fiscalização a pesados, em detrimento de outros veículos, durante a última semana, permitiu detetar infrações ao nível dos tempos de condução e do necessário descanso dos motoristas, tendo ainda sido apurados vários excessos de velocidade.

Os tempos registados pelo tacógrafo são rigorosamente fiscalizados para assegurar o respeito pelas normas. Infrações como a manipulação do aparelho, a sua não utilização ou a ausência dos registos obrigatórios podem levar a multas que variam entre 600 e 6.000 euros, conforme o Código da Estrada e a Portaria n.º 136/2009.

Além das coimas, as sanções podem incluir restrições administrativas, como a suspensão temporária da atividade da empresa ou a inibição do condutor para exercer a profissão, segundo a ANSR.

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