Património

2022-03-26

ESTREMOZ. A nova vida do Castelo de Évora Monte

 
A estratégia está definida pela Câmara de Estremoz, que esta sexta-feira tomou posse da Torre/Paço Ducal do Castelo de Évora Monte. A autarquia aponta à criação de novas «dinâmicas turísticas», que acrescente visibilidade ao monumento.

Durante a cerimónia da entrega simbólica da chave - que passou da Direcção Regional da Cultura para a Câmara  e que teve lugar no próprio castelo - o presidente do Município, José Daniel Sádio destacou que a promoção que se perfila para Évora Monte vai beneficiar "todo o concelho e toda a região», abrindo a porta a novas «dinâmicas culturais e turísticas», sublinhou o edil.



Presidente da Câmara de Estremoz, José Daniel Sádio, ao lado da Directora Regional de Cultura do Alentejo, Ana Paula Amendoeira, durante uma cerimónia histórica para o futuro de Évora Monte 

José Daniel Sádio citou o presidente da Junta, para quem está na calha «uma montanha de emoções» com este potencial que vai envolver autarquia, associações  locais, paróquias e a própria população, possibilitando um «projecto de fundo  para Évora Monte», ambicionando ainda, a médio e longo prazo, «tornar a freguesia num pólo de nova atracção para o nosso concelho e Alentejo»

O autarca reconhece que o castelo de Évora Monte, visível a dezenas de quilómetros e de vários pontos geográficos, se promove a si próprio, tendo aplaudido o projecto estratégico para dinamizar o monumento que foi apresentado pelo chefe de Divisão do Município, Hugo Guerreiro. ambicionando  abrir caminho a «mais alcance» à boleia do esplendor do edificado. Falta agora melhorar alguns acessos.


Hugo Guerreiro apresentou as linhas estratégicas para dinamizar o património

A directora Regional de Cultura do Alentejo, Ana Paula Amendoeira, concorda que há toda a vantagem em que seja a autarquia a gerir o património, sobretudo em termos de dinamização cultural. 

Este organismo ainda realizou algumas intervenções prévias à entrada do monumento, mas assegura que a partir de agora será mais fácil assegurar a sua manutenção sob a posse municipal.

«Teremos que continuar a colaborar com o município no sentido de encontrar fontes de  financiamento, no quadro comunitário que agora se vai iniciar e noutras fontes», resumiu Ana Paula Amendoeira.

TEXTO Roberto Dores
 

Artigos Relacionados

« Voltar