Património

2024-09-18

O novo menir do Cromeleque dos Almendres

Um dos mais importantes monumentos megalíticos da Península Ibérica volta a estar aberto ao público. Agora, após a conclusão da intervenção de conservação desenvolvida, ao longo do último ano, com novas regras de visitação que visam reduzir o impacto da erosão no solo para protesto e salvaguarda do cromeleque
 
   Com o objectivo de melhorar a experiência de fruição do espaço no interior do recinto megalítico e de minimizar o impacto do pisoteamento dos visitantes, foi criado um circuito de visitação na sua envolvente directa. Para o final deste ano está já programada uma intervenção para reabilitação do trajecto de acesso.

   No decurso dos trabalhos de conservação do Cromeleque dos Almendres, a equipa de arqueologia identificou um provável novo menir, elevando assim para 95 o número de monólitos conhecidos no maior recinto megalítico da Península Ibérica.

   Este encontrava-se tombado e quase totalmente coberto por vegetação, cuja limpeza permitiu confirmar a descoberta. Trata-se de um monólito granítico, de pequenas dimensões, com cerca de 1 metro e 30 centímetros, semelhante àqueles que se encontram no lado nascente do monumento.

   O investimento do município no estudo e conservação deste monumento nacional, remonta à sua descoberta, há 60 anos (1964), por Henrique Leonor Pina.

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