A coordenação fica a cargo de José Júlio Vintem e Paulo Amado. O primeiro é o chefe do restaurante Tomba Lobos, em Portalegre que fundou há mais de 20 anos. O segundo é conhecido como o pai dos chefes Portugueses. É o curador do conceito gastronómico do evento e moderador das partilhas gastronómicas e regenerativas durante os dois dias de festival.
Entre as presenças conta-se ainda o chefe Mateus Freire, oriundo das Beiras. «Entre memórias e futuro, com um pé em Tortosendo e outro no amanhã, mostrou à capital o Bacalhau à Assis e delicia comensais com as suas versões finas de clássicos da boa cozinha de Portugal», tal como é apresentado pela organização do festival. É o chefe do restaurante Osso Bento, em Lisboa, frente à Assembleia da República.
Já Vítor Adão é transmontano com raizes ao longo do país. Já foi pastor, ainda é agricultor e faz o seu fumeiro em Carvela. Foi para Lisboa e encontrou um Plano que se destacou como um dos grandes restaurantes da cidade. Ponto de encontro entre rusticidade e modernidade, num dos topos de Lisboa, está a casa da qual é sócio e em breve terá novos projectos para apresentar.
Lídia Brás fundou o restaurante Stramuntana e seguiu em frente estando agora em Vila Nova de Gaia. O marido gere a sala, os vinhos e a brasa, ela a cozinha e pastelaria. Com a equipa do Stramuntana levantaram, frente ao Porto, uma elevada bandeira de Trás os Montes, de onde é originária Lídia.
João Sá, o chefe do restaurante Sála, mistura o seu nome com o lugar onde bem senta os clientes para apresentações claras e leves. É um esteta que professa na Rua dos Bacalhoeiros em Lisboa. Está perante o país e o mundo, todos os dias e quando convida outros chefes nacionais e internacionais para menus de construção partilhada.
Jossara Martins é algarvia. Estudou na Escola de Hotelaria e Turismo de Vila Real de Santo António e após ter realizado o seu estágio na Madeira no Il Gallo D’Oro de 2 estrelas Michelin com o Chefe Benoît Sinthon, nunca mais parou a sua aventura pelas cozinhas de Portugal e do mundo tendo trabalhado no Assinatura com o Chef Henrique Mouro, no Chapitô à Mesa com o Chef Berílio Gomes.
Marlene Vieira traz a alma do Norte e um percurso longo e invejável, os portugueses conhecem-na da televisão mas é no dia a dia dos seus restaurantes que a podemos ver. No mercado da Ribeira, em Santa Apolónia no Zumzum ou no mais recente Marlene, há uma profundidade do ser português que cruza os pratos da chefe.
