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2023-03-26

A galeria de arte de Estremoz que vai para lá da cultura. É liberdade e coesão social

A Bienal Internacional de Artes (BIALE), que está a decorrer no Parque de Feiras de Estremoz, «ultrapassa a dimensão cultural» e exibe «uma importante função social de resistência das comunidades», segundo considerou a directora regional de Cultura do Alentejo, Ana Paula Amendoeira. A BIALE, que mostra as obras de 140 artistas de 15 países, termina este domingo




TEXTO l Roberto Dores

   «Este projecto também é importante pelo que representa para a coesão social. Fazer uma exposição destas em Estremoz não é o mesmo que fazer em Lisboa», enfatizou, assumindo a expectativa de ver a Bienal Internacional de Estremoz «criar cimento e crescer» numa região com apenas cerca de 500 mil habitantes e constante tendência de perda de população.


   Ana Paula Amendoeira defendeu, sobretudo por isso, que é preciso «olhar para este projecto com uma dimensão holística integrada. Mais importante que a qualidade artística das obras é o facto de se conseguir que isto aconteça na nossa região», disse.

   A mesma responsável destacou ainda a oportunidade que está a ser dada a jovens artistas de aqui apresentarem as suas obras e poderem «criar raízes do seu trabalho, trocar experiências e conhecer outras pessoas. É um espaço de liberdade no Alentejo», sublinhou.
 

Para esta tarde o programa ainda reserva, pelas 16.30 horas, curtas-metragens de Gianmarco Donaggio. Às 17.30 tem lugar um concerto de Cátia Solan Alhandra, cantora, e de Ricardo J. Martins, guitarra portuguesa.
 

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