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2023-04-12

Há três critérios que estão a atrair famílias ao Alentejo. Ministra revela quais são

 
Declarações da ministra da Coesão Territórial proferidas em Estremoz deram conta de que há uma nova tendência em marcha, com famílias a optarem por viver em zonas do Interior como o Alentejo, ajudando a inverter o cenário de desertificação que caracterizou a região nas últimas décadas. Ana Abrunhosa apontou os principais critérios que estão na origem das preferências pelas zonas menos povoadas

TEXTO l Roberto Dores
 
   «O que era antes um factor menos positivo de atractividade, que era o facto de termos zonas poucos povoadas, hoje é factor de atractividade. Hoje as empresas e as famílias procuram territórios menos povoados», sublinhou a ministra à margem da inauguração da obra no Rossio Marquês do Pombal, acrescentando que esta tendência se acentuou com a pandemia. 

   «Nós notamos essa tendência nos territórios do Interior. Por isso é que os municípios são os nossos grandes parceiros», sublinhou Ana Abrunhosa, reportando-se à requalificação da habitação, reconstrução, aposta em zonas industriais e em vias de comunicacão habilitadas a tornar a região cada vez mais apelativa.

   A segurança que define a região está entre os critérios de escolha, mas Ana Abrunhosa apontou mais dois:  «Qualidade e baixo custo de vida. Acreditamos que tornando estes territórios mais atractivos também estamos a resolver uma parte dos problemas dos territórios mais densos, como a Grande Lisboa e Porto».

   Tendo o exemplo de Estremoz como referência, Ana Abrunhosa, sublinhou que aos dias de hoje é «difícil» considerar este concelho «como interior profundo», justificando que se encontra a «hora e meia de Lisboa»
 

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