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2023-02-25

Há uma idade no futebol onde ganhar ou perder é o menos importante

 
Vítor Pires, coordenador da Escola de Futebol Benfica do Alandroal, assume que a mensagem é difícil de passar, mas não tenciona desistir. Vai mais uma vez: «Aqui todos jogam. Os melhores e os piores. Isto não é competição e não nos interessa o resultado. Queremos que as crianças entrem e saiam do jogo com o sorriso na cara. Quer ganhem ou percam»

TEXTO l Roberto Dores


 
   Decorriam três jogos em simultâneo da Liga Interna Benfica Zona Sul. Era a vez dos «Traquinas», porque os «Petizes» jogavam depois.  Cinco para cinco. Pelo Complexo Desportivo Miguel Figueiredo Lérias defrontavam-se as escolas do Alandroal, Corval, Évora, Faro, Vila Real de Santo António e Loulé. Um total de 150 aspirantes a «craques». Dos 5 aos 8 anos.


 
Vítor Pires apitava para mais um jogo, enquanto pedia desportivismo. «É a nossa prioridade. Não estamos aqui para formar campeões e gostávamos que os pais também compreendessem isso», alertava o dirigente

   O dirigente recordava que a autarquia abraçou este projecto «para formar campeões em bom comportamento em grupo, amizade e diversão. Utilizamos a metodologia Benfica, mas o resultado é a última coisa numa longa lista», acrescentava.


   A escola das águias no Alandroal começou há quatro anos, mas a pandemia traduziu um obstáculo ao projecto. Antes do vírus da Covid-19 «atacar», a escola já somava mais de cem jogadores. «Agora temos uns 80 miúdos», resumia.
 
 

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