Notícias

2023-04-11

A segunda vida do Rossio de Estremoz. O lugar do Mercado com espaço aberto à cultura

 
«Depois de superadas as dificuldades e as dúvidas que existiam, o Rossio tem melhores condições, as pessoas estão contentes e isso é muito importante, resumiu o presidente da Câmara de Estremoz, José Daniel Sádio, durante a inauguração da obra de requalificação do Rossio Marquês de Pombal. Um investimento de um milhão e 180 mil euros

TEXTO l Roberto Dores


   Na cerimónia, que contou com a presença da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, o autarca aludiu às novas condições em que passa a funcionar o tradicional «Mercado de Sábado», assumindo que há questões pendentes junto de alguns comerciantes, sobretudo em termos de mobiliário, mas que serão resolvidas em breve com a aquisição de materiais que não puderam ser instalados antes da obra acabada.

   Além do espaço reservado ao mercado, fruição e lazer que tem caracterizado o Rossio ao longo dos tempos, a autarquia ambiciona levar a animação a esta zona da cidade, abrindo aqui um espaço dedicado à cultura nos meses de Primavera e Verão.

Ministra quer atrair moradores para os centros históricos



   A ministra elogiou a requalificação do Rossio, salientando a importância dos municípios valorizarem o território em termos de regeneração urbana. «A ideia é aproveitarmos os fundos europeus para regenerar os centros históricos. Queremos que, cada vez mais, as pessoas escolham os centros históricos para viver e que a actividade económica dos centros históricos se dinamize», sublinhou a governante.

   Ana Abrunhosa destacou que «os fundos europeus estão canalizados nesse sentido. É possível apoiar os municípios a reconstruir habitação», insistiu, revelando que Estremoz tem aprovado um investimento que ultrapassa os 40 milhões de euros - entre o Portugal 2020 e o Plano de Recuperação e Resiliência - sendo 16 milhões destinados a apoio a investimento empresarial.   

   «A valorização dos territórios é importante para os que cá estão, mas também é importante para continuarmos a ter actividade económica nos territórios», disse, considerando ser o caminho para as empresas fixarem as populações e atrair mais pessoas para os territórios. «Nós notamos essa tendência nos territórios do Interior». 
 

Artigos Relacionados

« Voltar