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2023-01-24

Aeroporto de Beja tem tudo para começar a funcionar já

 
A utilização do Aeroporto de Beja é apontada como a «solução sustentável e resiliente» para as necessidades do País, permitindo «a poupança de centenas de milhões de euros ao erário público e outras vantagens socioeconómicas», segundo defende a Plataforma Cidadã, constituída por vários representantes da região do Alentejo
 
   A plataforma “Sim ao Aeroporto Internacional de Beja – Da Geografia da sua Acessibilidade à Estratégia Aeroportuária Nacional” vai dar a conhecer algumas iniciativas para sensibilizar os decisores institucionais e mobilizar a opinião pública para a importância estratégica da utilização da infra-estrutura aeroportuária do Baixo Alentejo.

   É esta a resposta à recente resolução do Conselho de Ministros que cria uma Comissão Técnica Independente para avaliar e recomendar a localização geográfica de uma infraestrutura estratégica aeroportuária (até dezembro de 2023), face aos índices de crescimento do tráfego aeroportuário de Lisboa.

   A plataforma alentejana destaca que o Aeroporto de Beja já está construído e não tem restrições de expansão, pelo que se encontra preparado para «tráfegos aéreos de passageiros e mercadorias, de médio e longo curso», sendo um dos quatro aeroportos portugueses que têm a vantagem de reunir as condições de exploração imediata.

   Sublinha ainda que o aeroporto possui condições geográficas e capacidade para «servir directamente uma ampla região do Alentejo e Espanha, como complementarmente os aeroportos de Faro e Lisboa, face à sua iminente saturação»

   Acrescenta que a orientação estratégica da União Europeia determina  a substituição dos voos comerciais para distâncias inferiores a 600 quilómetros por soluções ferroviárias de velocidades superiores a 200 quilómetros por hora.

   Um outro ponto destaca que a evidência estratégica da localização geográfica do Aeroporto Internacional de Beja «corresponder à solução procurada para salvaguarda duma infra-estrutura aeroportuária nacional a completar o binómio Lisboa e Faro, no quadro do Sudoeste Ibérico».
 

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