TEXTO | Roberto Dores
«Todos unidos somos fortes. Vamos conseguir, independentemente de quem seja cabeça de cartaz», assumiu António Anselmo, convicto de que aproveitando a marca «Serra de Ossa» a candidatura a Capital Nacional do Vinho ficará mais próxima de ter êxito. «Se o Alandroal e Vila Viçosa têm muita cultura e muita história, Borba, Estremoz e Redondo têm muito vinho. O importante é a região promover o que é nosso. Trabalharmos em comum e conseguirmos objectivos comuns», insistiu o autarca, encarando esta aposta como mais uma «lança no turismo».
Esta parceira estratégica entre as cinco câmaras merece o aplauso de José Daniel Sádio, presidente da Câmara de Estremoz. «Tentamos congregar o que há de melhor em cada um dos nossos municípios e ganhar escala. É não pensarmos isoladamente na nossa câmara e na nossa terra, mas numa área muito maior em que estamos todos englobados», salienta.
Ainda segundo o autarca, «o potencial de cada concelho aumenta o potencial global da região», ressalvando por isso que «faz todo o sentido» pôr os cinco autarcas a «falar em uníssono e partilhar ideias. Sozinhos não resolvemos nada e temos, cada vez mais, que nos articularmos entre câmaras ou instituições para chegarmos mais longe e em melhores condições», acrescenta.
Já o presidente da Câmara do Alandroal, João Maria Grilo, destaca os méritos da candidatura a Capital do Vinho em 2025, aludindo à expressão que o sector victivinícola traduz para a economia regional. «pesar do Alandroal ter poucos produtores, produz muita uva que depois é transformada nos concelhos vizinhos», referiu, adjectivando o vinho de «elemento importantíssimo de crescimento do concelho» ao lado do enoturismo.
