2022-02-15
ALANDROAL. Para que serve e como vai funcionar o viveiro de empresas?
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A estratégia da Câmara do Alandroal para o futuro Viveiro de Empresas na Zona Industrial abre novas janelas de oportunidade a quem tem uma ideia ou um projecto em carteira, mas carece de estrutura física para o pôr em prática.
"Poderá ficar aqui dois anos, no máximo, beneficiando desta estrutura e de apoio técnico para desenvolver o produto. Terá condições para crescer e poder sair de lá constituindo a própria empresa", explica o presidente do Município, João Maria Grilo, após a publicação do concurso de construção da infra-estrutura em Diário da República. O orçamento supera o meio milhão de euros, apontando a um prazo de execução de 365 dias.
O edil refere que o concelho tem pessoas com pequenos investimentos, que estão a trabalhar em casa em projectos ligados aos produtos regionais. "Da bolota às ervas aromáticas, ao mel, queijos e enchidos", exemplifica, acrescentando que alguns destes pequenos produtores gostavam de ter espaço para crescer e, mais à frente, darem mesmo o salto para a zona industrial.
Além desta nova oportunidade, João Maria Grilo destaca outras vantagens para os pequenos produtores. Justifica que a futura incubadora vai integrar o viveiro de empresas da ADRAL (Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, neste momento presidida pelo próprio João Maria Grilo), disponibilizando ajuda aos vários municípios do Alentejo na gestão dos viveiros a instalar nos respectivos concelhos.
"Há aqui a possibilidade de depois atrair outros investidores e outras pessoas interessadas em desenvolver projectos, tendo a ADRAL condições de os encaminhar para os espaços que existem no território", resume João Maria Grilo.