2024-02-08

Alentejo aproxima-se do Politécnico de Setúbal para abrir novas oportunidades

 
Investigação, empreendedorismo e identificação de oportunidades de financiamento europeu. Eis as três áreas de cooperação que estão contempladas no protocolo assinado entre o Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) e a Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL)
 
   O documento assinado pelo presidente da ADRAL, João Maria Grilo, e pela presidente do IPS, Ângela Lemos, aponta ao aproveitamento recíproco das «potencialidades científicas, técnicas e humanas», em áreas em que sejam identificadas complementaridade ou alternatividade de recursos.

   O acolhimento de estudantes do IPS para realização de estágios é um exemplo, a par da atribuição de bolsas de estudo, parceria em estudos, projectos de investigação, de inovação e de empreendedorismo, bem como a promoção de actividades no domínio da cooperação entre o ensino superior e o tecido empresarial.

   O protocolo prevê ainda a identificação de oportunidades de candidatura conjunta a financiamentos europeus, em áreas de investigação que sejam consideradas prioritárias para ambas as entidades.

   «Este protocolo encaixa perfeitamente nos objectivos da ADRAL, como ajudar a criar dinâmicas no território alentejano, aproximar as empresas das instituições de ensino e promover esta ideia de que as instituições valem pelo que representam nos territórios, mas que podem chegar mais longe de acordo com as redes de que fazem parte», referiu João Maria Grilo.

   O presidente da agência alentejana desafiou o IPS a integrar o grupo de accionistas da ADRAL, «numa lógica de aprofundamento de relações, para além deste protocolo», juntando-se a instituições congéneres como a Universidade de Évora e o Politécnico de Beja.

   «Temos um corpo accionista que é maioritariamente público, mas que envolve também as grandes empresas da região. Temos também esta visão de não ficar fechados apenas no nosso território. Queremos alargar o nosso olhar para este Sul em que estamos todos envolvidos e trabalhar cada vez mais em conjunto», acrescentou.

   Já a presidente do IPS referiu a relação privilegiada que a instituição mantém com a região alentejana e em particular com o Alentejo Litoral, sobretudo, enfatizou, «pela perspectiva que temos de, no futuro, termos uma escola superior em Sines». Ressalvou, ainda assim, que o IPS não está apenas no Alentejo Litoral.

   «Estaremos sempre disponíveis para o Alentejo no seu todo, contribuindo, enquanto instituição de ensino superior, quer para a formação dos cidadãos, quer para o desenvolvimento regional, através de projectos de investigação e de alguns serviços especializados que prestamos em várias áreas científicas», ressalvou Ângela Lemos.

   Recorde-se que a ADRAL reúne um total de 62 accionistas, públicos e privados, e presta serviços em áreas como promoção externa e internacionalização, informação sobre a União Europeia, apoio às empresas e instituições, informação sobre sistemas de incentivos, apoio na elaboração de candidaturas, empreendedorismo e inovação e gestão da Rede de Incubadoras do Alentejo.

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