João Maria Grilo assume mesmo que a internacionalização das empresas alentejanas se inscreve como um dos principais pilares da ADRAL, enquanto agência de desenvolvimento, admitindo a importância de promover o território, que adjectiva de "muito atractivo para as novas dinâmicas do século XXI".
O edil reporta-se às energias alternativas, transição energética, ambiente e turismo, sustentando que o Alentejo é "dono" de um "território muito bem preservado com factores de atractividade para investidores de todo o mundo. Temos que atrair investidores para as questões certas", ressalva, apontando à prioridade que deve ser dada ao "equilíbrio" em torno da sustentabilidade do território
"Essa é uma apetência que existe externamente. Temos que trazer para cá os investidores que podem ajudar o Alentejo a crescer", insiste o presidente da ADRAL, sem perder de vista que a própria região reúne empresas que "têm já um posicionamento muito bom e que estão na linha da frente em várias áreas", diz, recomendando que se mostrem no exterior "e alarguem os seus mercados e a sua base de oferta de trabalho".
A importância de chegar a Bruxelas é um dos pontos em foco na estratégia da agência, em articulação com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo. "Temos que pensar, de uma vez por todas, que a nossa condição de europeus nos dá duas centralidades", refere João Maria Grilo, destacando Lisboa como capital do País, mas acrescentando Bruxelas como segunda capital.
"Temos de estar lá para aceder a sinergias diferentes e a fundos comunitários diferentes dos que temos a nível nacional", resume.
