2024-02-09

Carnaval entre borboletas e caçadores, onde craques da bola ganharam prémio  

 
«Untinhos do Grau» é um nome como outro qualquer, porque em tempo de Carnaval ninguém leva a mal. Os quatro amigos equiparam-se de futebolistas para arrecadarem um prémio no baile da máscaras que juntou alunos e profissionais do ensino da Escola Básica Diogo Lopes de Sequeira, no Alandroal. Houve fantasias para todos os gostos, música transversal às várias gerações e teatro
 
TEXTO | Roberto Dores
 
   Está tudo a dançar com um som dos novos tempos. Alunos, professores, auxiliares. Sabem todos a coreografia até que a música pára de repente e dá lugar a um ritmo brasileiro que as idades mais avançadas encaixam melhor na quadra carnavalesca. Mas os mais novos não arredam da «pista» e também tentam puxar pelo samba no pé.


   Ora aqui está uma «franja» do bailarico que remete para o lado mais pedagógico, como assinala Tomé Laranjinho, director do Agrupamento de Escolas do Alandroal. «Os miúdos não ouvem nada destas músicas tradicionais e esta é uma forma de lhes ensinar como funciona o Carnaval mais folião», destaca o responsável, sublinhando a «interacção» proporcionada pelo baile de máscaras entre os vários anos e ciclos.


   «Frequentam a mesma escola, mas têm aulas e intervalos separados», sublinha, enquanto apresenta o tema que cruza a tarde animada: borboletas e caçadores. Elas com direito a asas e eles dotados de camaroeiros. «Isto foi organizado pelos alunos, com a ajuda de uma professora e todos aderiram», congratulava-se.


   Voltemos aos «craques da bola» que levantam um troféu traduzido numa máscara, adequado à data. Reconhecem o orgulho da distinção, mas preferem falar da festa que o Carnaval representa. «Isto é diversão. Sejamos mais velhos ou mais novos, podemos sempre brincar», dizem-nos, reconhecendo o contratempo da chuva ter impedido o desfile de manhã. «Mas também gostamos de ter um dia de folga na própria escola. Isto vale muito a pena». O baile prosseguiu...

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