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2022-11-04

Comida alentejana faz bem à saúde. Médica vai a Arraiolos explicar porquê 

 
Maria da Graça Raimundo é nutricionista e confrade da Confraria Gastronómica do Alentejo. Garante que a cozinha que se pratica pela região está «adequada ao nossos tempos». Seja uma empada com molho mais generoso, ou um enchido com gordura mais apurada. Os doces pelas festas também passam no crivo. A comida que por cá se faz entronca na mesma dieta mediterrânica que promove a saúde da população, perfilando-se também «sustentável», graças ao recurso a produtos locais e sazonais


FOTO: Ordem dos Nutricionistas
 
   O mote fica lançado rumo às «𝐂𝐨𝐧𝐯𝐞𝐫𝐬𝐚𝐬 à 𝐌es𝐚», que este domingo  (16.00 horas) vão ter lugar na Mostra Gastronómica que decorre em Arraiolos, onde empadas e doçaria se cruzam com tapetes e outras atracções célebres do concelho.

   A sala polivalente do Arraiolos Multiusos recebe «A Gastronomia Alentejana num Contexto de Alimentação Saudável», onde Maria da Graça Raimundo vai explicar  que a cozinha regional do Alentejo se caracteriza pela utilização das ervas aromáticas, pão, leguminosas secas (feijão e grão), além de determinadas quantidades de carne ou peixe e alguns lacticínios.

   «No enquadramento em que estamos actualmente do desperdício e da sustentabilidade alimentar há que reforçar aquilo que é a cultura gastronómica da nossa região», insiste a nutricionista, ressalvando que entre os alimentos «não há anjos nem demónios», justificando que dependerá sempre da «qualidade e das porções». 

   Mesmo em relação ao sal. Continuemos a escutar a especialista: «Teremos que utilizar com parcimónia aqueles alimentos que são mais ricos em sal, mas quem é saudável não os deverá excluir», acrescenta, enquanto apela à actividade física, que também surge enquadrada na dieta mediterrânica.
 

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