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2024-01-13

Consegue adivinhar onde vai ser o novo paraíso de Alqueva. Nós damos uma ajuda

Espreitemos o que por aí vem rumo ao futuro Centro Náutico de Juromenha banhado pelas águas do Guadiana: além de uma zona de lazer aberta ao entretenimento, diversão ou, simplesmente, relaxamento em tempo de férias, o projecto aponta  à construção de um ancoradouro, rampa para barcos e balneários. Será ainda criado o respectivo parque de estacionamento e garantido o acesso ao centro da vila. Se a estes dados juntarmos a reabilitação da Fortaleza que se aproxima do fim e o investimento hoteleiro que se avizinha, percebemos que Juromenha nunca mais será a mesma. Será muito melhor
 
TEXTO | Roberto Dores
 
   Esta sexta-feira foi dado um passo relevante para a construção da «novo paraíso» de Alqueva à boleia da assinatura do contrato de financiamento do Turismo de Portugal para o Centro Náutico de Juromenha, rubricado em Vila Velha de Ródão pelo presidente da Câmara do Alandroal, João Maria Grilo, ao lado do secretário de Estado do Turismo, Nuno Fazenda, e do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade.

   «São 400 mil euros a fundo perdido para ajudar na concretização desta importante infra-estrutura para as dinâmicas económicas do concelho e atracção de visitantes, em especial da margem oposta do Guadiana/Alqueva», sublinha o autarca, avançando que as obras deverão ter início até final deste ano. 

   O apoio é dado através da linha «+ Interior», tendo o projecto de Juromenha sido o único contemplado no Alentejo, entre um total de 12 em todo o país.

   Já o investimento total da autarquia poderá chegar a cerca de um milhão de euros, revela ainda João Maria Grilo, para quem este novo destino terá condições de alavancar «também investimentos privados das áreas da restauração e animação turística», sustenta o autarca do Alandroal.

   Recorde-se que a requalificação da Fortaleza de Juromenha está à beira do fim  - cuja inauguração está para breve - tendo incidido sobre os três níveis da muralha: árabe, medieval e seiscentista. Para o interior, como estava previsto, apenas se procedeu à prospecção arqueológica para fazer o levantamento das estruturas, ajudando a abrir caminho à construção de um hotel com capacidade para 70 camas.

   No horizonte está a concretização de um projecto privado de natureza turística, apoiado pelo programa Revive - destinado à reabilitação do património e turismo - sendo neste processo que a autarquia já está a trabalhar, admitindo que o concurso possa sair próximo da data da conclusão das obras na fortificação
 
   Porém, insiste o autarca, a intervenção que está terminar traduz um «passo de gigante» que salvou o imóvel histórico da degradação acumulada durante décadas. «Sem esta intervenção pública por parte do município nas muralhas nunca abriríamos a possibilidade de uma intervenção privada no interior, porque nenhum privado estaria disposto a gastar 5 milhões de euros nas muralhas para só depois começar a desenvolver o seu trabalho», acrescenta João Maria Grilo.

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