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2023-02-25

«Fechámos com chave de ouro. Foi um orgulho assistir à Orquestra Juvenil de Estremoz»

 
 
Foi esta a reacção do presidente da autarquia, José Daniel Sádio, após a actuação da Orquestra Juvenil de Estremoz que marcou o encerramento das comemorações do centenário do Teatro Bernardim Ribeiro. O imóvel vai entrar em obras de requalificação, mas o autarca garante que a fasquia em torno da cultura e arte é para manter
 
TEXTO I Roberto Dores

 
   «A actuação destes novos músicos mostra que estamos a fomentar o gosto pela cultura e pela arte no concelho. Fechámos as comemorações com chave de ouro. Foi um orgulho assistir à nossa Orquestra Juvenil, orquestrada de forma magnífica pela professora Cândida Lóios. É um momento inesquecível, porque nós queremos trabalhar o presente e preparar o futuro», sublinhou José Daniel Sádio.


   O autarca já tinha subido ao palco para felicitar os jovens, abrindo-lhes a porta da FIAPE (Feira Internacional Agro-Pecuária) para uma actuação no certame, garantindo que «o gosto pela cultura e artes é fundamental para qualquer pessoa».


   Entre os principais momentos que marcaram as comemorações dos cem anos do Teatro Bernardim Ribeiro, inscreveu-se, por exemplo, o «Mês do Fado», a par da estreia do trabalho continuado da companhia residente, o Colectivo Cultura Alentejo, com vários espectáculos e residências artísticas ou as formações para novos talentos na representação do teatro.


   José Daniel Sádio quer manter esta dinâmica para 2023, assegurando o mesmo nível de programação habilitada a captar vários tipos de público. «É continuar a cumprir a missão de colocar o nosso Teatro e a nossa cultura no panorama regional e nacional, dando passos curtos mas firmes», disse.


   E quanto à requalificação do interior do imóvel? O autarca assumiu que entre Julho e Setembro o Teatro deverá passar a oferecer mais conforto a quem o visitar. As obras vão avançar em dois momentos, com a prioridade direccionada para a requalificação da cobertura do imóvel que continua com problemas de infiltrações.



   «Vamos colocar o Teatro por dentro como já está por fora. Isto custa muito dinheiro, mas trata-se de obra de arte única na região. É uma jóia e temos que acautelar sempre a sua manutenção e beleza, para que continue a ser usufruído por quem cá estiver dentro de outros cem anos», resumiu o edil.
 

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