De acordo com a Polícia Nacional, o idoso costumava pagar com cartão bancário. O comerciante, alegando falta de cobertura do terminal de pagamento na esplanada, levava o cartão para o interior do estabelecimento para concluir a operação. Aproveitava então o momento para efetuar cobranças fraudulentas, sem o conhecimento do cliente.
Os primeiros movimentos suspeitos foram de cerca de 30 euros, mas, com o tempo, as quantias foram aumentando até chegarem a 450 euros por um único pequeno-almoço. O esquema manteve-se entre junho de 2023 e junho de 2025, período em que o cliente, por confiança e pela idade avançada, não se apercebeu dos débitos indevidos.
Após uma investigação detalhada, a Polícia Nacional identificou o responsável — um homem de 57 anos, proprietário do estabelecimento — como autor de um crime de burla continuada. O suspeito foi detido e o tribunal decretou o seu ingresso em prisão, com uma pena de um ano e quatro meses.