2022-06-09

Já se mergulha na praia de sonho que é imperdível em Alqueva

 
   Batiam as 10.00 horas da manhã e os termómetros já marcavam uns generosos 28 graus. Enquanto a comitiva se reunia nas imediações do parque de estacionamento, preparando-se para inaugurar a nova praia das Terras d´el Rei, três banhistas mergulhavam nas águas de Alqueva, numa espécie de antecipação face ao que se perspectiva para o fim-de-semana prolongado que já bate à porta. 

 


 
   E o que se vê quando chegamos às Azenhas d´el Rei? O cenário é idílico, perante uma praia fluvial imperdível, já preparada para o Verão. Há quem ouse chamar-lhe «paraíso de água doce». O restaurante podia estar em qualquer praia costeira de excelência deste país, enquanto o passadiço que conduz ao areal cruza os balneários e lava-pés.



   Os nadadores-salvadores estão preparados, tal como as duas empresas que vão promover os desportos náuticos por aqui. Não faltam palhotas no areal, nem toldos na zona preenchida por um tapete de relva. A cadeira-anfíbia «abre espaço» no acesso à água a quem tenha dificuldades de mobilidade.
 
   
   Mas, afinal, que turismo se ambiciona para a nova praia de Alqueva? O presidente da Câmara do Alandroal responde: «Queremos um turismo de qualidade,  que traga pessoas que não conhecem o Alentejo e que querem descobri-lo. Que tenham capacidade de investir. Pessoas que valorizem o que é nosso. Que queiram conhecer os nossos hábitos, a nossa gastronomia. Que queiram tirar partido da nossa natureza».
 
 
   A praia de que se fala é apontada pelo autarca como sendo o projecto modelo que se ambiciona para a «animação turística» na valorização da ligação do concelho à barragem de Alqueva. «Temos depois os projectos de animação dos centros históricos, dos castelos, que também são âncoras deste processo de desenvolvimento. O meu objectivo é encontrar âncoras de desenvolvimento em todo o concelho, para que ele cresça como um todo», acrescentou, destacando que o património sempre esteve por cá.
 
 
   Contudo, ressalvou João Maria Grilo, «é preciso transformá-lo e encontrar forma de o valorizar, de o dinamizar e é isso que estamos  a querer demonstrar».
 
 
 

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