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2022-07-09

O que tem o licor de geripapo para ser o mais vendido?

 
ESTREMOZ. Até a produtora mostra a sua surpresa. «É incrível. No Alentejo devia vender mais licor de poejo, medronho, bolota. Mas não. O que mais vendo é mesmo licor de geripapo. Nem sei a que se deve o nome», revela Josefa Calhordas, enquanto exibe os seus «Licores Caseiros» produzidos em Estremoz

 
   Vamos conhecer os ingredientes que tornaram este geripapo célebre para os consumidores. «Folha de pessegueiro, vinho, aguardente e açúcar», anuncia a produtora, residente em Estremoz há 45 anos, mas natural da Serra d´Ossa onde aprendeu a conhecer alguns dos segredos que a flora guarda.

   «Os frutos, como a bolota, ou algumas ervas, ficam um longo tempo a macerar em aguardente e depois junta-se tudo o resto. Só o geripapo é feito com outro processo», adianta a produtora ao Sul Ibérico em pleno Mercado do Lago, que este sábado decorre no Jardim Público de Estremoz, traduzindo «uma oportunidade para artesãos e pequenos produtores da terra mostrarem os seus trabalhos», segundo avançou a vice-presidente da Câmara, Sónia Caldeira.



   A autarquia aposta, nesta mesma linha de prioridade, na valorização das pessoas que fazem pequenos trabalhos a nível artístico. «É uma forma de lhes dizermos que contamos com elas e que estamos aqui para as apoiar naquilo que mais  precisam», insistiu a autarca, alertando para a porta aberta à possibilidade de aumentar o volume de negócio.
 


   Entre as curiosidades que se distribuem pelo mercado, encontrámos fisgas feitas à moda antiga. Essas mesmo, as armas tão simples como primitivas, que a geração nascida da década de 70 terá sido a última a usar, como conta Sandra Barradas na reportagem que pode ser vista na nossa página do Facebook. 

 
 
 
   A animação segue até à meia-noite no jardim, com o presidente da Câmara, José Daniel Sádio, a convidar a população a participar na festa, puxando pelos produtos regionais e actividades que vão desfilando ao longo do dia.

 

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