2022-04-13

PÁSCOA. Igreja pede «uso de máscara» mesmo ao ar livre

Para esta semana de Páscoa, a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) recomenda um comportamento responsável às comunidades católicas, mesmo com um forte abrandamento das restrições, por causa da pandemia.

Apela ao uso de máscara sempre que houver ajuntamentos, mesmo que seja ao ar livre, sem perder de vista a tradição da Visita Pascal. Quando a cruz entra na casa das pessoas, só os elementos do cortejo que a transporta podem entrar, e todos devem usar máscara. Mesmo que outras pessoas acompanhem o cortejo, devem aguardar à porta.

Dentro de casa, mantém-se a tradição de «uma breve oração com a família reunida, terminada a qual os membros da família são convidados a venerar a cruz com uma vénia ou outro gesto que não implique contacto físico». O líder do cortejo pode lançar água benta sobre a casa e sobre os presentes.

Se existir, como é tradição, uma mesa com comida e bebida, «não se convidam para ela os membros do grupo de mensageiros da Páscoa» e a partilha de alimentos «deve restringir-se aos membros da família» que ali habita.

A partilha de alimentos «só se fará após a partida dos visitadores», explicando-se que o acto de «comer em conjunto implica tirar a máscara e isso faz aumentar o risco de eventuais contágios».

Em todas as situações deve manter-se a regra da higienização das mãos, seja nas visitais pascais, seja noutras cerimónias e tradições neste período pascal.

Nas orientações enviadas às paróquias de todo o país, mantém-se a regra do distanciamento e do uso de máscara dentro das igrejas ou noutros espaços fechados.

Nas cerimónias, a saudação não deve envolver contacto e é, também, aqui sugerida uma vénia. Na comunhão, a hóstia deve ser entregue nas mãos dos fiéis e insiste-se na higienização das mãos.

As pias de água benta, nas igrejas, continuarão vazias.

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