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2022-03-23

PORTALEGRE. Chuva nas salas de aula leva alunos a marcar greve geral

Escutemos as razões do presidente da associação de estudantes da Escola Secundária de São Lourenço: «Portas de emergência estragadas. Infiltrações nos tectos de pladur que estão a apodrecer. Constantemente a chuva cai dentro dos corredores e das salas. Também temos o balneário feminino, em que as raparigas não têm água quente desde o início do ano lectivo.»

Eis o rol de problemas enumerados por João Vicente Portalete, citado pela TSF, que justificam a convocatória de uma greve geral para esta quinta-feira, em protesto contra a degradação do edifício, para a qual não tem resposta nem soluções.

A Parque Escolar, empresa pública que tem como objectivo o planeamento, gestão, desenvolvimento e execução do programa de modernização da rede pública de escolas, não dá resposta aos problemas evocados pelo presidente da associação de estudantes da Escola Secundária de São Lourenço.

«Mesmo a própria associação, já no ano passado, tinha feito um contacto com a comunicação social onde denunciava estes problemas. Basta procurar na internet. A associação de estudantes já no ano passado e há dois anos tinha denunciado à Parque Escolar, só que havia falta de respostas. Aliás, é a primeira vez após esta comunicação que um administrador da Parque Escolar vai à nossa escola», denuncia ainda João Vicente Portalete, numa altura em que já circula uma petição que será entregue na Assembleia da República.

«Temos uma concentração e uma petição que já conta com mais de 900 assinaturas endereçada ao ministro de Educação e ao presidente da Assembleia da República. O objectivo é chegar às mil para ficar registada em Diário da Assembleia da República.»
 
Para esta quinta-feira, os representantes dos estudantes esperam «uma concentração forte, uma concentração com muitos estudantes», diz, fazendo votos para que a chuva prevista não seja suficiente para provocar alguma desmobilização.
 

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