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2022-12-04

«Stress de Lisboa é mais duro que o trabalho do campo. No Alentejo temos qualidade de vida»

 
A garantia é deixada por Ana Cid, da Confraria dos Amigos do Campo, em plena 28ª Cozinha dos Ganhões, em Estremoz, para quem «não tem lógica» que as grandes cidades do litoral continuem  a aumentar a população, enquanto o Alentejo continua a assistir ao despovoamento 


   Ana Cid assume estar na hora de promover a qualidade de vida do campo, para que o país  perceba que a ruralidade é uma alternativa credível. «Temos qualidade de vida e temos emprego, mas tem faltado explicar às pessoas que o trabalho do campo é um trabalho normal. Que não é aquele trabalho duro que muitos ainda pensam", sublinha a dirigente.

   E diz mais: «Trabalhar em Lisboa é que dá dores de cabeça. Basta ver o tempo que as pessoas passam nos transportes entre a casa e o trabalho. O stress de Lisboa é mais duro que o trabalho do campo. Aqui temos qualidade de vida, podendo desfrutar da natureza e do ar puro que não se encontram nas grandes cidades».


   Esta abordagem  foi levada pela Confraria dos Amigos do Campo à Cozinha do Ganhões, que tem animado Estremoz desde quarta-feira e termina este domingo, mas ainda vai a tempo de comer umas belas sopas da cachola ou as típicas migas, entre outras iguarias que por aqui vão à mesa.

   O certame abre ao meio-dia. Pelas 14.00 tem lugar a animação ambulante com os acordeonistas Francisco Almeida & Rúben Alves (Got Talent Portugal). Às 15.00 há lugar ao espectáculo com o Grupo de Cantares de São Vicente e às 16.00 sobe ao palco o Rancho Folclórico Azeitoneiras de S. Bento do Cortiço. A Cozinha dos Ganhões encerra às 18.00 horas.

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