A aposta do município é forte numa feira que se quer dinâmica, virada para a promoção do turismo e cultura da vila que foi palco de reis e rainhas, como sublinhou o vice-presidente da autarquia, Tiago Passão Salgueiro, assumindo que o município fez «todos os esforços para que este momento fosse inesquecível para Vila Viçosa».
Aludia ao investimento nos recursos humanos e financeiros, na expectativa que a feira de inspiração renascentista se confirme como «um atractivo que permita divulgar trazer gente. É isso que nós queremos, algum dinamismo do ponto de vista turístico».
O Castelo - esse mesmo que tem um lugar de peso em vários momentos da História de Portugal - é o palco privilegiado da feira por onde já começaram a desfilar torneios de cavalos, espectáculos históricos, gastronomia e muito mais. Vão percorrer o fim-de-semana, que se quer preenchido e sublinhado com sucesso.
«Apesar do calor acho que temos reunidas as condições para termos uma iniciativa de grande sucesso. É o que estamos aqui a tentar também fazer com nossa participação», resumia o autarca.
Recorde-se que o próprio presidente da autarquia, Inácio Esperança, tinha assumido que Vila Viçosa quer ir mais além com este evento, alegando que a sua realização entronca na ideia da classificação de «vila renascentista». Destacava as características da «vila ducal» como um factor «extremamente importante» para o reconhecimento a nível mundial «de um património material, mas também imaterial».
O presidente calipolense faz notar que a candidatura à Unesco «não é uma candidatura egoísta», já que vai para lá das fronteiras do concelho e da própria região. «É uma candidatura de um território. Aquilo que nós queremos candidatar é a vivência em Vila Viçosa, de uma Casa Ducal e de determinados acontecimentos que decorreram durante períodos importantíssimos para Portugal. Por isso, a candidatura é de interesse nacional e será o Governo português a apresentá-la».